Cirurgia Ortognática
Se você está procurando uma mudança na sua vida, este pode ser o caminho que você buscava. A cirurgia ortognática é um procedimento cirúrgico necessário usado para corrigir e reposicionar os ossos da mandíbula e da maxila, corrigindo problemas mastigatórios importantes e, ao corrigir as desproporções ósseas e devolver harmonia à face e crânio, proporciona também uma melhora estética significativa.
Quem precisa de cirurgia ortognática?
A cirurgia ortognática está indicada para os pacientes que apresentem um quadro de deformidade dentofacial, que nada mais é do que uma desproporção entre o posicionamento da mandíbula e/ou maxila na relação entre si e/ou em relação ao crânio, que levam também alterações nos tecidos moles e aparência facial.
A cirurgia está também indicada para paciente que apresentem problemas de mordidas e com alterações nas vias aéreas que podem levar à síndrome da apneia obstrutiva do sono.
Geralmente, os fatores que levam às deformidades dentofaciais são causadas por alterações do crescimento ósseo na região, devido principalmente a causas genéticas e que podem ser associados também a hábitos parafuncionais.
Quando esses problemas são por demais acentuados, causam uma desarmonia na estrutura do maxilar. Como se trata de um problema originado nos ossos, a sua correção precisa ir além do tratamento com aparelhos ortodônticos.
Quando devo procurar o cirurgião para a cirurgia ortognática?
A avaliação com o cirurgião deve ser feita assim que diagnosticado um problema de deformidade dentofacial e/ou maloclusão severa. Você pode procurar um cirurgião também quando não estiver satisfeito com sua aparência facial. Mesmo que esteja em atendimento com o ortodontista, a consulta com o cirurgião é importante para determinar a necessidade ou não de cirurgia.
O tratamento ortodôntico compensatório (não-cirúrgico) segue uma movimentação completamente diferente do tratamento combinado entre ortodontia e cirurgia. Assim, uma consulta inicial irá proporcionar um diagnóstico precoce, agilizando o tratamento e evitando movimentações ortodônticas desnecessárias.
Quando devo realizar a cirurgia ortognática?
A cirurgia irá ocorrer em comum acordo entre o cirurgião e ortodontista, geralmente quando o tratamento ortodôntico atingir uma condição de boa estabilidade no pós-operatório. Isto pode levar em torno de 6 a 12 meses, dependendo do caso. Em algumas situações específicas, o paciente poderá inclusive começar o tratamento realizando a cirurgia e a ortodontia será realizada após esta fase.
Qual a idade que devo operar?
De maneira geral, qualquer adulto pode realizar a cirurgia e adolescentes quando seu crescimento estiver finalizado. O final do crescimento geralmente ocorre por volta dos 16-17 anos nas meninas e aos 18 anos nos meninos. A partir desta idade, a maioria das pessoas poderiam ser submetidas a este procedimento.
Em situações raras, no qual a deformidade dentofacial seja muito alarmante e esteja causando sérios problemas funcionais e psicológicos em adolescentes, a cirurgia poderá ser indicada em situações específicas.
Como é feita a cirurgia ortognática?
Na cirurgia, são feitas osteotomias (cortes) nos ossos, que depois são fraturados e reposicionados na posição planejada pelo seu cirurgião.
Os cortes são feitos por dentro da boca e não deixam cicatrizes na face.
As osteotomias realizadas na cirurgia ortognática podem ser feitas na maxila, na mandíbula, no mento ou em uma combinação deles.
Na grande maioria dos casos, para a correção de todos os problemas que são tridimensionais no paciente, uma cirurgia combinada que envolve essas três regiões é necessária.
Em casos específicos como na mordida aberta anterior, osteotomias segmentadas, que dividem os ossos da maxila e/ou mandíbula em duas ou mais partes, podem ser necessárias e serão definidas caso a caso e discutidas pelo seu cirurgião.
Depois de reposicionados os ossos, eles são fixados com placas e parafusos de titânio e o paciente termina a cirurgia abrindo e fechando a boca normalmente, apresentando apenas algumas limitações iniciais devido a manipulação cirúrgica.
Não há necessidade de trancar (amarrar) a boca no pós-operatório nem de remover essas placas e parafusos, pois eles são compatíveis com organismo.
Como posso imaginar os resultados da cirurgia?
O planejamento virtual 3D para cirurgia ortognática é uma ferramenta extremamente útil e usada de forma rotineira em nossos casos.
Associado a uma análise facial padronizada e minuciosa, se torna um poderoso recurso de diagnóstico e planejamento cirúrgico propriamente dito.
Este recurso é um ferramenta essencial na cirurgia ortognática moderna, que ajuda na obtenção dos melhores resultados.
No INCOM, que é uma clínica especializada me cirurgia orotgnática em Belém, nossos planejamentos são realizados de forma virtual em todos os casos em nossas cirurgias.
Inicialmente será feita toda uma análise facial, na qual identificados os problemas do paciente. A seguir, são realizados um exame de tomografia computadorizada e um escaneamento dos modelos de gesso ou mesmo escaneamento direto dos dentes do paciente.
Nós então iremos fazer uma simulação de diversas movimentações ósseas que irão gerar mudanças no perfil facial a fim de encontrar a situação que fica mais harmônica.
Você será apresentado a esta simulação dos resultados e poderá definir com seu cirurgião o planejamento que mais lhe agrada. Essa previsão cirúrgica geralmente é bastante fidedigna quando diagnosticada, planejada e executada de forma adequada.
Como é o pós-operatório da cirurgia ortognática?
A cirurgia é realizada em hospital sob anestesia geral e dura em torno de 4 horas, dependendo do procedimento. Normalmente são necessárias 24 horas de internação hospitalar, recebendo alta no dia seguinte.
O paciente é orientado a manter um repouso nos dias que se seguem a cirurgia e poderá retornar a suas atividades profissionais ou escolares em torno de duas semanas.
Atividade física mais intensa deverá ser postergada por 4 a 6 semanas. Após o período pós-operatório, o paciente irá retornar ao ortodontista para finalizar o tratamento ortodôntico e que pode levar aproximadamente 6 meses.
Quanto custa a cirurgia ortognática?
A cirurgia ortognática é um procedimento com finalidade funcional e coberta pelos planos de saúde médicos (não está inclusa nos planos odontológicos).
Nós prestamos serviço para a maioria dos planos de saúde n cidade de Belém e do estado do Pará, que cobre a maioria dos custos do procedimento cirúrgico, como a internação hospitalar, material cirúrgico, medicamentos e exames. Em algumas situações, o plano não remunera o cirurgião e esses valores serão discutidos com a nossa equipe.
Unimed Belém | IASEP | Bradesco Saúde | SulAmérica Saúde | Golden Cross | Petrobrás | TRE
Quer saber um pouco mais sobre Cirurgia Ortognática?
A Cirurgia Ortognática é uma cirurgia realizada para corrigir condições dos ossos da maxila e/ou mandíbula relacionadas à estrutura da face, distúrbios de crescimento facial, apneia do sono, distúrbios da ATM, problemas de má oclusão devido a desarmonias esqueléticas ou outros problemas ortodônticos que não podem ser facilmente tratados com aparelho.
A cirurgia é realizada através de osteotomias, que significa a divisão ou corte do osso. A osteotomia da maxila e/ou mandíbula permite que os cirurgiões movimentam essas estruturas para a posição ideal que deveriam ocupar na face.
A operação é usada para corrigir problemas na mandíbula em cerca de 5% da população geral que apresentam deformidades dentofaciais como prognatismos maxilares, prognatismos mandibulares, mordidas abertas, dificuldade em mastigar, dificuldade em engolir, dificuldade em engolir, dores de disfunção da articulação temporomandibular, excesso de desgaste dos dentes e queixos recuados.
Quais os riscos da cirurgia ortognática?
Embora pouco frequente, pode haver complicações como sangramento, inchaço, infecção, náusea e vômito, daí a necessidade de procurar um cirurgião bucomaxilo competente e bem treinado, como aqueles que você encontra no INCOM. Taxas de infecção de até 7% são relatadas após cirurgia ortognática; a profilaxia com antibióticos reduz o risco de infecções no local cirúrgico quando os antibióticos são administrados durante a cirurgia e continuam por mais de um dia após a operação. Também pode haver dormência facial pós-operatória devido a danos nos nervos.
A dormência pode ser temporária ou, mais raramente, permanente. A recuperação dos danos nos nervos geralmente ocorre dentro de 3 meses após o reparo. Com o intuito de prevenir esses contratempos, no INCOM estamos trabalhando para tornar a cirurgia ortognática menos invasivas, com incisões menores e osteotomias planejadas para minimizar o trauma cirúrgico.
Equipe
A cirurgia ortognática é realizada por um cirurgião bucomaxilofacial em colaboração com um ortodontista. Geralmente inclui aparelhos antes e depois da cirurgia e retentores após a remoção final dos aparelhos.
Planejamento da Cirurgia Ortognática
O planejamento da cirurgia geralmente envolve a contribuição de uma equipe multidisciplinar, incluindo cirurgiões bucomaxilo e ortodontista. A cirurgia geralmente resulta em uma mudança notável no rosto do paciente; ocasionalmente, é necessária uma avaliação psicológica para avaliar a necessidade de cirurgia do paciente e seu efeito previsto no paciente. Radiografias e fotografias são tiradas para ajudar no planejamento.
No INCOM, trabalhamos com programas de computador avançados que pode prever o formato do rosto do paciente após a cirurgia, útil para o planejamento e também para explicar a cirurgia ao paciente e à família do paciente.
Os principais objetivos da cirurgia ortognática são alcançar uma mordida correta, uma face estética e uma via aérea aumentada. Embora a correção da mordida seja importante, se a face não for considerada, as alterações ósseas resultantes podem levar a um resultado não estético. É necessário tomar muito cuidado durante a fase de planejamento para maximizar a permeabilidade das vias aéreas.
A técnica da cirurgia ortognática
Todas as osteotomias da Cirurgia Ortognática são realizadas sob anestesia geral, no qual o paciente encontra-se dormindo e não sente absolutamente nada. A anestesia geral permite que os cirurgiões realizem osteotomias dentofaciais efetivamente, sem movimentos musculares involuntários ou queixas de dor menor.
Antes de qualquer osteotomia, os terceiros molares (dentes do siso) deverão idealmente ser extraídos para reduzir a chance de infecção. A osteotomia nos maxilares geralmente é realizada usando serras e principalmente equipamentos de piezocirurgia, brocas e formões manuais. O recente advento das serras piezoelétricas simplificou o corte de ossos e minimizou o trauma cirúrgico, esse equipamento é utilizado de rotina por nós no INCOM.
A cirurgia pode envolver a maxila, a mandíbula, o mento, ou todos simultaneamente. A modificação é feita fazendo cortes nos ossos da mandíbula e / ou maxila e reposicionando os ossos no alinhamento desejado. Em nossa experiência, as osteotomias geralmente são realizadas em conjunto, pois dificilmente um paciente apresenta problema em um osso exclusivamente.
Tipos de Osteotomia
Osteotomia da maxila (Le Fort I)
Este procedimento possui um papel importante na correção das assimetrias faciais e em casos de mordida aberta. A operação na maxila necessita que os cirurgiões façam incisões por dentro da mucosa na parte superior, tornando-a uma osteotomia bilateral, permitindo que toda a maxila superior, juntamente com o céu da boca e os dentes superiores, se mova como uma unidade.
Nesse momento, a maxila superior pode ser movida e alinhada corretamente para encaixar os dentes superiores no lugar dos dentes inferiores. Esse procedimento é geralmente realizado após a mandíbula ter sido operada.
O posicionamento da maxila é fundamental para uma boa estética facial e o posicionamento dos incisivos, os dentes mais anteriores um ponto chave na estética da face e do sorriso.
Osteotomia da mandíbula (Osteotomia sagital bilateral da mandíbula)
Este procedimento é usado para corrigir uma ampla gama de problemas e consiste em um corte obliquo que permite que a mandíbula deslize entre os 2 fragmentos bilateralmente. Todos os cortes são feitos no meio do osso, onde a medula óssea está presente, assim como todas as incisões são feitas por dentro da boca. Uma vez realizada as osteotomias bilateralmente, a mandíbula pode ser movida para frente ou para trás.
Osteotomia do mento (queixo)
Este procedimento é usado para o reposicionamento do queixo. Assim como as demais osteotomias, as incisões são feitas por dentro da boca e a ponta do queixo pode ser mobilizada para a sua posição ideal.
Recuperação pós-operatória da cirurgia ortognática
Geralmente, há uma grande quantidade de inchaço ao redor da área da mandíbula e, em alguns casos, hematomas. A maior parte do inchaço desaparecerá nas primeiras semanas, mas alguns podem permanecer por alguns meses.
No INCOM, estamos comprometidos a realizar cirurgias cada vez mais menos invasivas e com isso, a recuperação de nossos pacientes tem se mostrado cada vez mais rápida e com menos complicações.
Recuperação da cirurgia ortognática
Todas as osteotomias dentofaciais requerem um tempo de cicatrização inicial de 2 a 6 semanas, com cicatrização secundária (união óssea completa e remodelação óssea), levando mais 2 a 4 meses. Com as técnicas por nós utilizadas no INCOM, os pacientes poderão regressar a suas atividades normais em curto espaço de tempo, cerca de 2 semanas são necessárias para que a maioria das atividades possam ser retomadas, excetuando-se aquelas atividades esportivas e de maior risco.
Ortognática em Belém
Se você está a procura de uma avaliação sobre o seu caso ou procura um cirurgião que lhe transmita todas as informações necessárias com conhecimento técnico e segurança, entre em contato conosco no INCOM. Aqui você será avaliado pelo Dr. André Ribeiro e terá todo o suporte necessário para realizar seu tratamento de forma humanizada e com todo o preparo técnico-científico que este procedimento exige.